Em assembleias realizadas nos dias 1° e 5 de junho, os petroleiros da Regap, Termelétrica Aureliano Chaves e Transpetro aprovaram a realização de uma greve por tempo indeterminado a partir do momento em que a Petrobrás anunciar a venda de qualquer unidade operacional da empresa.
A proposta teve 239 votos favoráveis, oito abstenções e apenas um voto contrário, o que mostra que a categoria está disposta a cruzar os braços contra qualquer tentativa de privatização das usinas, refinarias e termelétricas.
A decisão de convocar uma greve caso Parente continue com sua política de venda de ativos foi definida durante o último Conselho Deliberativo da FUP, que aconteceu nos dias 23 de 24 de maio em Brasília, após a informação de que a atual gestão entreguista da empresa teria vendido 70% da RLAM, na Bahia, à empresa francesa Total.
A ameaça de privatização também chegou a Minas em abril deste ano, quando o diretor de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão da empresa, Nelson Silva, visitou a Regap para anunciar a intenção de vender a unidade.
Ato no Edise
Nesta quinta-feira (8), petroleiros de todo o País estarão reunidos no Rio para um ato contra as privatizações. A mobilização acontecerá pela manhã em frente ao Edise.