O 32° Congresso Estadual dos Petroleiros de Minas Gerais se mostrou um importante espaço de formação da nossa categoria, já que se propôs a fazer um diagnóstico coletivo sobre a situação do País e da Petrobrás.
A partir dessa análise da dura realidade que vivemos nos últimos anos, avaliamos nossas últimas mobilizações e discutimos os desafios para a luta da categoria petroleira para o próximo período. Afinal, não basta estudar e entender o que estamos passando, mas também propor ações para o futuro.
Aliás, os debates do Congresso sempre acabavam convergindo para esse tema: o que nos espera pela frente? No final das contas, as eleições de outubro de 2018 são sempre citadas como uma possibilidade de interrupção desse processo de destruição de uma nação, o qual denominamos golpe.
Graças a nossa intensa mobilização nos últimos anos, especialmente após as greves dos caminhoneiros e dos petroleiros de 2018, muito do que já vínhamos discutindo e alertando sobre a privatização da Petrobrás passará a ser pauta do debate eleitoral. Será também nosso dever lutarmos pela eleição de candidatos que estejam comprometidos com nossas bandeiras – não somente como petroleiras e petroleiros, mas como classe trabalhadora. Entretanto, antes disso, o golpe tem deixado uma coisa clara: não teremos sequer eleições livres e democráticas se não houver mobilização do nosso povo.