Eleições 2018: De que lado você está? Eleições 2018: De que lado você está?

Opinião, De que lado você está? | 14 de setembro de 2018

Estamos a menos de 30 dias das eleições que certamente marcarão a história do nosso País. Após os últimos anos, marcados por uma grave crise econômica e uma instabilidade política que resultou na consumação de um golpe, os eleitores brasileiros terão a chance de tentar estancar essa sangria. Mas afinal, você já sabe em quem votar?

A diretoria do Sindipetro/MG entende que é também dever desta entidade alertar e discutir com petroleiras e petroleiros sobre o que envolve essas eleições para o futuro da Petrobrás, da nossa categoria e de nosso País. Não há como pensarmos nessas eleições como um episódio normal da nossa democracia: trata-se da oportunidade de mostrarmos que o povo brasileiro não aceita esse projeto golpista, privatista e destruidor de direitos que assumiu o governo do Brasil.

Apesar das nossas atenções estarem muito focadas na disputa presidencial, temos que votar com responsabilidade no Legislativo. Sabemos o que foi conviver com um Congresso desfavorável às causas sociais e democráticas. Por isso, nas próximas semanas, lembraremos à categoria petroleira como foi a posição de cada parlamentar mineiro nas principais votações de interesse da classe trabalhadora no último mandato.

Definitivamente, para além de nomes, discursos e simpatias pessoais, precisamos defender qual projeto queremos para o País. Pensando nisso, elaboramos um uma documento, intitulado “Carta Compromisso pela Soberania Energética, pelo Desenvolvimento Nacional e pelos Direitos da Classe Trabalhadora”, apresentando nossa plataforma às candidatas e candidatos aos cargos de governador e vice-governador, senador, deputado federal e deputado estadual pelo Estado de Minas Gerais.

Independente dos resultados dessas eleições, não há qualquer previsão de trégua para a nossa luta. Para enfrentar o que nos espera, para além de boas propostas, é importante que as candidaturas estejam conectadas e a serviço da luta popular.

Portanto, é nosso dever perguntar: seu candidato tem o apoio das organizações populares? Onde estava seu candidato quando sofremos um golpe? Onde estava seu candidato enquanto lutávamos nas ruas contra as Reformas de Temer? Onde estava seu candidato quando assistíamos a prisão política de Lula? Onde estava seu candidato enquanto lutávamos em defesa da Petrobrás?