Segundo pesquisa realizada junto ao cartório de imóveis de Montes Claros, os imóveis em que está localizada a usina de biocombustível Darcy Ribeiro não foram transferidos para a Petrobrás e para a PBIO. Como o terreno foi desapropriado pelo Município e está sob seu domínio, o repasse da área a terceiros só poderia ocorrer mediante licitação. Dessa maneira, a Petrobras pretende, de maneira ilegal através da privatização da PBIO, vender ativos que não pertencem efetivamente ao patrimônio da companhia.
Dessa forma, o Sindipetro/MG, no dia 30 de junho, representado pela Advocacia Garcez, ingressou com ação popular, pleiteando a suspensão da privatização da usina de biocombustíveis de Montes Claros.
“A empresa, além de desrespeitar os trabalhadores, o município e o meio ambiente, vendendo uma usina tão importante, ainda o faz de forma ilegal. Assim como o governo federal, que cobra propina de vacina enquanto tem milhares de pessoas morrendo, essa gestão infringe leis para operar o desmonte do Estado e dos direitos. É um absurdo”, comenta Alexandre Finamori, coordenador do Sindipetro MG.