NOTA DO SINDIPETRO/MG SOBRE GREVE DOS TRANSPORTADORES DE COMBUSTÍVEIS NOTA DO SINDIPETRO/MG SOBRE GREVE DOS TRANSPORTADORES DE COMBUSTÍVEIS

Notícias, Opinião | 22 de outubro de 2021

Desde quinta-feira (21), a categoria dos tanqueiros, caminhoneiros e outros responsáveis pelo transporte de combustíveis em seis estados – inclusive Minas Gerais – fazem uma paralisação em protesto contra o preço da gasolina e do diesel. Segundo informações veiculadas na imprensa,  os trabalhadores estão concentrados em frente a distribuidores de combustível em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte e já há filas nos postos. 

Para a FUP e seus sindicatos, a mobilização é justa e legítima, já que contesta os preços abusivos do óleo diesel, da gasolina, e do etanol, que impacta diretamente a inflação e o custo de vida do povo brasileiro. 

“Os seguidos reajustes nos preços dos combustíveis são consequência da equivocada política de Preço de Paridade de Importação (PPI), adotada pela gestão da Petrobrás e mantida pelo governo Bolsonaro, que se baseia nas cotações internacionais do petróleo, na variação do dólar e nos custos de importação, mesmo o Brasil sendo autossuficiente em petróleo, ou seja, tendo grande parte de seus custos em real”, afirma o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar. 

O Sindipetro/MG destaca ainda que a questão central para a solução dos preços não passa pelo ICMS. “O debate precisa ser feito de uma forma mais ampla, pensando em todo o sistema tributário. Independente do peso do imposto estadual no combustível, ele é estável. Ele não é o vilão do aumento dos preços. A questão central é o PPI e a política da Petrobrás”, afirma Alexandre Finamori, coordenador do Sindipetro/MG.

 

 

 

 

 

Gasolina e gás caros: culpa do Bolsonaro

“A atual política de preços foi uma decisão do governo Temer, mantida por Bolsonaro. Sua revogação também pode ser uma decisão do Executivo”, destaca Finamori.