Nada a comemorar, muito a lutar! Nada a comemorar, muito a lutar!

Diversos, Notícias, Opinião, Tribuna Livre | 4 de maio de 2022

1° de Maio não é o Dia do Trabalho, é o Dia do Trabalhador!


por Sindipetro/MG

A data tem um significado histórico de luta, com origens na sangrenta greve de Chicago (EUA) pelo direito às 8 horas diárias de trabalho, em 1886.  O Dia do Trabalhador e da Trabalhadora é uma data muito importante para homenagear as lutas da nossa classe. Não podemos nos esquecer das lutas e conquistas que as gerações anteriores deixaram como legado.

Nos desafios hoje colocados nas lutas gerais e específicas da categoria petroleira, o Sindipetro\MG se coloca na linha de frente para manter os direitos de todas e todos os trabalhadores, assim como mobilizar a categoria para ampliar as conquistas.

Para os trabalhadores brasileiros, infelizmente, não há muito o que se comemorar.  Aumento da Inflação, desemprego batendo recorde, preços dos alimentos e combustíveis nas alturas. A fome e miséria que voltam a fazer parte da realidade do povo brasileiro, resultado de uma política de empobrecimento encabeçada por Bolsonaro.

Quando olhamos para a vida do trabalhador petroleiro, seja próprio ou terceirizado, constatamos que mesmo sendo uma categoria forte e organizada, a situação não está fácil. Precarização das condições de trabalho, redução dos empregos, aumento dos acidentes de trabalho, rebaixamento de salários, desrespeito e assédio, redução dos investimentos são algumas das consequências da política de sucateamento desde o golpe de 2016, com o fechamento de unidades da Petrobrás, sucateamento de equipamentos, falta de investimentos, tudo com vistas à venda de ativos e privatização, para gerar mais lucros para os acionistas.

Estão dilapidando o patrimônio do povo brasileiro, construído com o nosso suor. Precisamos urgentemente barrar isso. As trabalhadoras e os trabalhadores da Petrobrás possuem uma grande importância para a sociedade e para o desenvolvimento do nosso país. É dever de todos nós construir a unidade da nossa categoria para resistir aos retrocessos, recuperar o que perdemos e avançar na melhoria de vida para todos.

Não podemos aceitar que o governo pague bilhões em lucro para investidores estrangeiros às custas do lombo dos trabalhadores da Petrobrás e dos preços absurdos da gasolina, diesel e gás de cozinha para a população. Não aceitamos a saída da Petrobrás de Minas Gerais e a venda da Regap. Não deixaremos que se repita em Minas o que já fizeram com as refinarias da Bahia e do Amazonas, onde a privatização resultou em combustíveis ainda mais caros e riscos para milhares de empregos nessas regiões.

Com determinação, vamos unir as nossas forças para seguir em frente e contribuir para uma vida mais digna para o povo brasileiro. As mudanças que queremos são conquistadas no dia a dia no local de trabalho, nas lutas chamadas pelo Sindicato, nas ruas e nas urnas. Esse é um ano eleitoral, hora de tirar Bolsonaro da presidência, assim como todas as forças que sustentam o fascismo no nosso país.

O Brasil precisa mudar para crescer e gerar emprego digno. Somente as candidaturas progressistas e um Congresso comprometido com a pauta dos trabalhadores pode trazer isso.