Mudança de custeio da AMS será um dos grandes desafios do ACT Mudança de custeio da AMS será um dos grandes desafios do ACT

Diversos, Notícias, Tribuna Livre | 19 de maio de 2022

“Esse é um debate que não pode ficar só entre os aposentados, pois é uma pauta do interesse de todos”, disse o coordenador do Sindipetro\MG, Alexandre Finamori, na abertura do Encontro de Petroleiros  Aposentados e Pensionistas, que debateu questões sobre a AMS, Petros e o ACT. 


O evento realizado pelo Sindipetro\MG, no dia 18 de maio, teve como palestrante Paulo César Martim, diretor da FUP e membro da comissão que discute o plano de saúde da AMS (Assistência Médica Suplementar) na Federação.

Paulo César começou o debate perguntando aos presentes quem conhecia as cláusulas sobre a AMS no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria petroleira. “Se você não conhece as regras do jogo, como vai se defender dos ataques”, alertou. Segundo ele, voltar o percentual de custeio da AMS, passando a tabela de contribuição de 60\40 para 70\30 como era antes do último acordo, será a grande briga na negociação do ACT deste ano.  

Ele esclareceu várias questões que envolvem o Plano de Saúde. Falou sobre as consequências para os petroleiros de empresas que foram privatizadas, citando o exemplo da BR Distribuidora e da refinaria da Bahia (antiga Rlam e agora Acelem). “Na BR acabaram com a AMS e trocaram para o Bradesco Saúde, e quem ficou na Acelem terá limite de cobertura do plano”, afirmou. “Não podemos vacilar, se o Bolsonaro ganhar a eleição a Petrobrás será privatizada. É importante o voto em Lula já no primeiro turno”, recomendou. 

O petroleiro aposentado e diretor do Sindipetro\MG, Leopoldino Martins, reafirmou a importância de maior participação dos aposentados nos próximos encontros que serão realizados pelo Sindicato, para a organização da mobilização para o ACT.