Petrobrás forte, só com terceirizados valorizados! Petrobrás forte, só com terceirizados valorizados!

Diversos, Notícias, Tribuna Livre | 22 de dezembro de 2022

Lutas conjuntas com categorias terceirizadas marcaram o ano de 2022


por Sindipetro/MG

 

Acontecem muitas lutas conjuntas do Sindipetro/MG com a categoria petroleira terceirizada na Regap em 2022. Mesmo diante de tantos desafios, esses trabalhadores nunca fogem à luta para garantir seus direitos e melhores condições de salário e trabalho. Eles contam com o apoio das petroleiras e petroleiros concursados da Petrobrás, que estão juntos no dia a dia do trabalho na empresa.

Em 2022, o Sindicato esteve presente nas greves/paralisações dos trabalhadores terceirizados, tanto naquelas ocorridas por descumprimentos de empresas como Manserv e Elfe, entre outras, como durante a paralisação por um Acordo Coletivo de Trabalho digno. Em novembro, eles fizeram uma paralisação de cinco dias, liderada pelo Sitramonti/MG (sindicato da categoria), obtendo um reajuste salarial de 10%, entre outras conquistas.

O Sindipetro/MG atuou, conjuntamente, para que a empreiteira ELFE cumprisse com as suas obrigações com os terceirizados da Usina Termelétrica (UTE-Ibirité), onde houve paralisação dos trabalhadores. Também cobrou da Regap condições dignas para os envolvidos na Parada da UT e aguarda por parte da gerência da Petrobrás a adoção de medidas que melhorem as condições de trabalho dos terceirizados, como uma solução para a baldeação, na entrada da Regap, onde é necessário que os ônibus das empresas contratadas desembarquem os trabalhadores, colocando-os em situações de desconforto.

 

Precarização

O Sindicato denuncia, freqüentemente, a situação dos petroleiros terceirizados, que atuam na Regap, em relação às más condições de trabalho, baixos salários e maior exposição ao risco de acidentes. A precarização do trabalho dos terceirizados também é percebida pelas jornadas de exaustivas, descumprimento dos direitos e maior rotatividade nas empresas.

Os trabalhadores terceirizados também são os primeiros prejudicados quando há privatização. Situação que causa medos, incertezas e demissões, em função da falta de investimentos e redução de contratos com as prestadoras de serviço. Essa foi uma constatação no processo de transferência para a iniciativa privada da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em São Francisco do Conde, na Bahia. Nesse sentido, foi fundamental o apoio dos petroleiros terceirizados à luta de resistência do Sindipetro/MG contra a privatização da Regap.

“A atuação junto com os terceirizados é parte do projeto político do Sindipetro/MG, que acredita que não existirá uma Petrobrás forte se não houver valorização dos trabalhadores terceirizados”, afirma o coordenador do Sindipetro-MG, Alexandre Finamori.