Em novembro de 2022, ainda na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, a gerência de RH da Petrobrás Biocombustível (PBio) enviou convite ao Sindipetro/MG para uma reunião sobre o equacionamento da AMS na subsidiária. Em resposta ao ofício, o Sindicato justificou a ausência de representantes na reunião, alegando que esse tema deveria ser discutido na Comissão de AMS do Sistema Petrobrás, conforme prevê o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente.
É importante frisar que eventuais déficits e superávits no custeio da AMS nunca foram tratados de forma separada pelas subsidiárias da Petrobrás. “Além de descumprir o ACT, discutir um equacionamento de forma separada seria incoerente, já que a PBio recentemente teve superávit no custeio da AMS, e nem por isso devolveu dinheiro aos seus trabalhadores”, afirma o coordenador-geral do Sindipetro/MG, Guilherme Alves.
Após a reunião de apresentação sobre os valores em torno do custeio da AMS na PBio, realizada em novembro do ano passado, o RH da subsidiária enviou novo ofício para o Sindicato e afirmou que eles apresentariam uma proposta na Comissão de AMS do Sistema Petrobrás. Até o momento, entretanto, não foi apresentada qualquer proposta de cobrança aos trabalhadores.
De qualquer forma, o Sindipetro/MG encaminhou o seu posicionamento aos representantes da FUP, de modo que eventuais propostas de cobranças relativas ao custeio do plano sejam refutadas no Grupo de Trabalho (GT) sobre Petros e AMS em andamento.
“O Sindicato não vai aceitar de forma alguma qualquer proposta que discuta o custeio da AMS de forma separada. Reafirmamos que qualquer discussão sobre esse tema deve ser tratado em fórum adequado, que é atualmente o GT sobre Petros e AMS, em substituição à Comissão de AMS”, reforça Guilherme Alves.