Sindicato cobra melhorias de SMS na UTE-JF

No dia 1º de junho, aconteceu uma reunião entre os diretores do Sindipetro/MG, Guilherme Alves (Coordenador-geral), Felipe Pinheiro e Eduardo Miranda e representantes da Gerência da Usina Termelétrica de Juiz de Fora (UTE-JF), do SMS Regional e da Gerência de Relações Sindicais. Na reunião, o Sindicato retomou as discussões a respeito de demandas pendentes sobre melhoria de condições de trabalho e cobrou da empresa ações de segurança na Subestação Principal. 

A Gestão da UTE-JF fez uma apresentação sobre o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e prestou alguns esclarecimentos. Ficou pendente a apresentação do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), para que as dúvidas sobre exames periódicos possam ser sanadas. 

Condições ergonômicas (CCO) 

A Gerência Local informou que serão instaladas divisórias para reduzir o desconforto ergonômico com ruídos. O Sindicato questionou sobre a presença de outros painéis elétricos na sala, expondo trabalhadores a riscos. Ficou acertado que a área de Engenharia e SMS irão estudar a situação, avaliando a possibilidade de mudanças estruturais para melhoria das condições ergonômicas na CCO. 

Já quanto ao questionamento do Sindipetro/MG sobre os riscos envolvendo a possibilidade de disparo de CO2 na CCO, a resposta é a de que o Sistema de CO2 será substituído por outro tipo de gás (FN200), com investimento já autorizado. A implantação do novo sistema está prevista para acontecer entre final de 2023 e início de 2024.

Subestação Principal

O Sindicato cobrou da Gestão da UTE-JF medidas de segurança, principalmente sobre a falta de automatismo de chaves seccionadoras da Subestação Principal. A reivindicação é de que haja investimentos em melhorias, pelo menos nas principais chaves, de forma que aumente de imediato a segurança nas manobras elétricas.

Logo após a reunião, houve uma manobra de alto risco na Subestação, com atuação manual e em local de chaves seccionadoras, inclusive com problemas de travamento. “É importante termos respostas imediatas para minimizar os riscos ergonômicos para os trabalhadores da UTE-JF, mas precisamos avançar em melhorias estruturais nas condições de trabalho, especialmente na CCO e na Subestação”, afirma o diretor do Sindipetro/MG, Felipe Pinheiro.