No dia de luta pela soberania nacional, trabalhadores de São Paulo realizam greve unificada contra privatizações No dia de luta pela soberania nacional, trabalhadores de São Paulo realizam greve unificada contra privatizações

Diversos, Notícias, Tribuna Livre | 3 de outubro de 2023

Em defesa das estatais e do serviço público, trabalhadores do Metrô, da CPTM e da Sabesp paralisam atividades e fortalecem a unidade da luta pela soberania nacional

São Paulo SP 02/10/2023 ). Metroviários, ferroviários e trabalhadores da Sabesp durante assembleia para organizar greve unificada, na Quadra dos Bancários. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

[Da imprensa da FUP, com informações da Rede Brasil Atual]

Esta terça-feira, 03/10, data em que a Petrobrás completa 70 anos de (r)esistência, trabalhadoras e trabalhadores dos serviços públicos de São Paulo realizam uma greve unificada contra as privatizações anunciadas pelo governador Tarcísio de Freitas. A paralisação de 24 horas foi aprovada pelos funcionários do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

“Estamos convencidos de que apenas as nossas categorias isoladas não bastam para enfrentar esse projeto. É por isso que a gente apostou na unidade”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa. Ela classificou a greve unitária como “histórica”, e disse que o governador mente quando propaga supostos benefícios da privatização.

A greve unificada em São Paulo ocorre no Dia Nacional de Luta que a FUP e a FNP realizam nesta terça, em defesa da soberania nacional, com várias mobilizações nas bases da Petrobrás, cobrando a reestatização das unidades que foram privatizada no governo Bolsonaro pelos mesmos que hoje tentam desmontar os serviços públicos em São Paulo.

Os petroleiros e petroleiras das bases da FUP em São Paulo aprovaram também paralisação em solidariedade à luta coletiva contra as privatizações, num dia que representa os esforços em defesa do patrimônio público e a soberania nacional.

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A  resistência da categoria petroleira e dos movimentos sociais tem sido fundamental e foi o que impediu a privatização por completo da estatal petrolífera. Ainda assim, Bolsonaro conseguiu vender 68 ativos que integravam o Sistema Petrobrás, desde refinarias a subsidiárias, como a BR Distribuidora e a Liquigás. Tudo entregue a preços muito abaixo do valor de mercado. 03 de outubro, portanto, é um dia de resistência e luta.

A FUP e seus sindicatos são solidários com os trabalhadores do Metrô,  da CPTM e da Sabesp, que, assim como os petroleiros, resistem ao desmonte do Estado brasileiro. Todo apoio à greve legítima das categorias em luta contra as privatizações.

Para reforçar a pauta unitária em defesa das estatais e dos serviços públicos, uma gama de movimentos sociais e populares somam força no ato que tomará as ruas do Centro do Rio de Janeiro nesta terça, em prol da soberania nacional.

Defender as estatais e o serviço público é defender o Brasil.