Petroleiros cobram ACT digno e justo Petroleiros cobram ACT digno e justo

Diversos, Notícias, Tribuna Livre | 10 de novembro de 2023

Nova contraproposta será apresentada pela Petrobrás no dia 13 de novembro


por Sindipetro/MG

 

As negociações com as gerências de Recursos Humanos da Petrobrás e das subsidiárias foram retomadas no dia 7/11, após a categoria petroleira rejeitar por unanimidade as contrapropostas da empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2023). Uma nova contraproposta será apresentada no dia 13/11.

Na reunião, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) enfatizou que a categoria quer respeito, um ACT digno e protagonismo na reconstrução da empresa. E que a contraproposta esteja em sintonia com as expectativas da categoria, cujo recado foi dado nas assembleias e paralisações.

As representações sindicais destacaram os principais pontos que esperam ser atendidos pela empresa como equidade entre os Acordos Coletivos da Petrobrás e das subsidiárias e pendências de campanhas passadas – fim do saldo AF e do dia ótimo de férias, solução para o banco de horas, pagamento de hora extra a 100% dos feriados nacionais trabalhados e no Minutex.

Uma das principais pautas que precisa avançar é o resgate da AMS, diante do desafio de superar as limitações herdadas do governo passado. As direções sindicais continuam pressionando a gestão da Petrobrás para minimizar o impacto financeiro do plano de saúde no orçamento das famílias petroleiras. Além da melhoria da relação de custeio, a categoria também cobra melhoria do atendimento da rede credenciada, solução negociada dos problemas causados pelo saldo devedor e margem consignável, correção das distorções da tabela do grande risco, retorno do programa PASA e cobertura dos procedimentos para transição de gênero.

Outras negociações envolvem reivindicações sobre turno de 12 horas, SMS, teletrabalho, Transpetro (novo adicional de dutos), PBio (isonomia salarial e incorporação dos trabalhadores), PCAC (retorno do avanço de nível a cada 12 meses e das promoções automáticas), segurança no emprego, anistia dos trabalhadores demitidos por práticas antissindicais e perseguições políticas no governo passado, entre outras. Os representantes dos Sindicatos também cobraram a criação de comissões para tratar da PLR/PPP, do Plano de Cargos e das Paradas de Manutenção.

A FUP abordou a necessidade de retomada das FAFENs, com o retorno da operação das fábricas da Bahia e de Sergipe, que foram arrendadas pela Unigel, que já provou que não tem condições de manter o contrato. Também reforçou a importância das propostas e contribuições feitas pela categoria petroleira para o novo planejamento estratégico da Petrobrás 2024-2028.