Sequência de acidentes e ocorrências preocupam o Sindicato
No dia 11/06, representantes do Sindipetro/MG participaram de mais uma reunião da Comissão Local de SMS da Refinaria Gabriel Passos (Regap), cobrando retorno sobre as diversas demandas encaminhadas à empresa no último período. As principais preocupações do Sindicato são com os acidentes graves e ocorrências que envolvem riscos de segurança.
O trabalhador acidentado na tubovia segue internado e há informação de que ocorreu novo acidente, de menor proporção, com outro contratado da Martins, prestadora de serviços na refinaria em Betim. No Coque aconteceram três incêndios recentemente. Um incêndio também ocorreu na U-103, na véspera da reunião com a empresa..
A precariedade das condições de trabalho na Regap é constatada por meio de denúncias sobre problemas em equipamentos e procedimentos. Um exemplo é a caldeira do CCF (103-E-01) com seguidas paradas de manutenção que está em condições precárias. No Grupo de Planejamento de Intervenções (GPI), a denúncia é de elaboração de matriz de LIBRA por empregado que não atua como técnico de operação e falta de técnico de segurança próprio específico para o atendimento ao GPI (HA).
Na reunião, além das denúncias da categoria, o Sindicato também apresentou questionamentos sobre procedimentos de SMS. Levou as críticas feitas em relação ao novo procedimento de LIBRA. Cobrou retorno dos treinamentos de SMS (LIBRA, AR/PT) in loco, realizados por empregados próprios e questionou sobre a possibilidade de implementação de médico do trabalho por 24h (como anunciado na Reduc).
Temas já discutidos em outras reuniões também foram tratados, como por exemplo problemas com EPIs (má qualidade de botas e protetor auricular). As reivindicações de melhoria de ergonomia também estiveram em discussão. O Sindicato levou ao conhecimento da empresa que as novas cadeiras chegaram fora das especificações pedidas pela categoria.
Outros temas ainda serão encaminhados à empresa via ofício, entre eles o questionamento sobre CID em atestados médicos; alterações na medição de contaminantes e ajustes para jornadas de 12h (PPP) e novos casos críticos de saúde mental de trabalhadores transferidos. Além disso, o Sindicato cobra o detalhamento sobre o cronograma de treinamentos de novos empregados para cada setor.