Em assembleia, realizada no dia 12/06, na sede do Sindipetro/MG, a categoria aposentada, em Minas, aprovou com 54 votos favoráveis e 4 abstenções a proposta do RH da Petrobrás para a assinatura do Termo Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2023/2025 sobre o custeio da Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS). A Proposta prevê melhoria na relação de custeio, passando de 60/40 para 70/30, com redução linear de 16% na tabela de Grande Risco e nova margem consignável para gastos relativos ao plano de saúde em 15%, para pessoal na ativa e aposentados.
A proposta foi colocada em votação pelo coordenador-geral do Sindipetro/MG, Guilherme Alves, que afirmou se tratar de uma vitória, fruto de lutas da categoria. Ele explicou que, mesmo existindo em Minas uma liminar que estabelece a margem consignável da AMS em 13%, foi negociado o percentual 15% em solidariedade às demais bases e unificação da proposta, garantindo dessa forma que a redução do valor mensal do desconto do Grande Risco, com a incorporação da contribuição adicional de novembro (13ª parcela) nos demais meses do ano, ficasse em 16%.
A assembleia foi realizada durante encontro de aposentados e pensionistas, promovido pelo Sindipetro/MG, que teve a presença do dirigente sindical Radiovaldo Costa, conselheiro deliberativo da Petros. Ele detalhou a proposta sobre a mudança de custeio da AMS e falou sobre a importância das lutas pelo fim dos equacionamentos de planos da Petros (PEDs).
Um grande ato nacional está previsto para acontecer no dia 20/06, às 11 horas na sede da Petrobrás, no Edifício Senado (Edisen), para cobrar o atendimento das propostas apresentadas pelo Fórum de Entidades em Defesa da Petros no GT-Petros. “Quem pensa que se aposentou e não precisa mais de sindicato está enganado, pois o futuro da Petros passa pelas lutas sindicais”, alertou.
Radiovaldo também respondeu às dúvidas dos aposentados. Uma delas, se há necessidade de informar o valor do benefício do INSS à Petros, como é solicitado em caso de recadastramento. “A desvinculação Petros/INSS foi feita no governo Bolsonaro para beneficiar banqueiros com interesse em emprestar dinheiro à categoria aposentada. Não há problema em informar o valor do INSS à Petros, até porque está no ACT. A empresa precisa desses dados para os cálculos da margem e se não informar, o uso do plano pode até ser bloqueado, conforme condições previstas em regramentos”, explicou.