O Sindipetro/MG foi surpreendido com a notícia de que foi instalado um Grupo de Trabalho (GT) para avaliar a implementação do Vale Refeição/ Alimentação (VR/VA) na Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos/SP. O citado GT tem a participação do Sindicato local e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), já tendo, inclusive, visitado a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, onde há um projeto piloto sobre o VR/VA e está sendo prorrogado um acordo local de implementação do benefício.
Essa informação causou grande insatisfação na categoria e na diretoria colegiada do Sindicato, diante da falta de transparência e coerência no discurso da empresa. Em diversas reuniões sobre o tema, a resposta da gestão foi de que qualquer negociação sobre a implementação do VR/VA somente seria iniciada após avaliação da Diretoria Executiva da Petrobrás em relação ao projeto piloto em andamento na Reduc.
Diante das movimentações sobre a demanda em outras refinarias, o Sindipetro/MG enviou ofício cobrando esclarecimentos e exigindo a abertura de negociação local quanto à implementação do VR/VA; medidas concretas para garantir a melhoria de todas as refeições servidas aos trabalhadores, do Turno e Horário Administrativo (HA); retomada e manutenção de processo de avaliação contínua da qualidade da alimentação, em todas as copas e refeitórios da Refinaria e implementação imediata da segunda refeição do turno, conforme previsto em ACT vigente.
Lembrando que qualquer decisão pela implementação do VA/VR deverá ser feita por meio de acordo coletivo, sendo primeiro referendado em assembleia. “É essencial a abertura de um processo de diálogo sobre as condições que seriam oferecidas pela empresa para uma possível mudança de paradigma na alimentação”, reforça o coordenador-geral do Sindipetro/MG, Guilherme Alves. “Queremos a apresentação de prazos concretos para avaliação e implementação das demandas quanto à alimentação na Regap”, enfatiza.