Tem sido recorrente uma situação de demanda reduzida no setor HDT, na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim. A gravidade é de turnos trabalhando abaixo do número mínimo de segurança. O que gera preocupação nos trabalhadores e no Sindicato quanto à segurança e sobrecarga de trabalho.
Com a demanda reduzida, aumenta a insegurança para a atuação em casos de emergência operacional. Além disso, há relatos de sobrecarga de trabalho nos turnos subsequentes, pois ocorre o acúmulo de tarefas não realizadas pelo turno anterior. Um exemplo, são as amostras que ficam pendentes.
Os trabalhadores dos setores do Coque e HDT denunciam também a imposição de restrições à convocação de trabalhadores com mais de 80 horas no banco de horas, além de casos que atingem os empregados com salários mais altos. Práticas que remontam às gestões da empresa nos governos Temer e Bolsonaro.
O Sindicato cobra da gerência da Regap o compromisso feito pela nova gestão de combater essas situações que expõem os trabalhadores e a comunidade do entorno ao risco desnecessário. “A Regap tem vivenciado um momento delicado envolvendo acidentes e ocorrências recorrentes, o que só piora com a operação abaixo do número mínimo de forma irresponsável, cujo único objetivo é cortar custos”, afirma Guilherme Alves, coordenador-geral do Sindipetro/MG.
O Sindipetro/MG orienta a todos os trabalhadores que denunciem aos diretores sindicais sobre situações de número mínimo reduzido em quaisquer setores das unidades da Petrobrás em Minas.