Sindipetro/MG convoca setorizada para discutir teletrabalho na Petrobrás Sindipetro/MG convoca setorizada para discutir teletrabalho na Petrobrás

Diversos, Notícias, Tribuna Livre | 1 de agosto de 2024

O encontro será híbrido, ocorrendo tanto na sede do sindicato quanto online, através do link www.sindipetro.org/setorizada, às 18 horas


por Sindipetro/MG

 

O Sindipetro/MG realizará na próxima terça-feira, 6 de agosto, uma reunião setorizada para discutir a manutenção e as condições do teletrabalho na Petrobrás. O encontro será híbrido, ocorrendo tanto na sede do sindicato quanto online, através do link www.sindipetro.org/setorizada, às 18 horas.

A convocação ocorre após divulgação de informações não oficiais sobre uma possível intenção da nova gestão da Petrobrás em modificar o atual regime de teletrabalho dos petroleiros. O objetivo da reunião é discutir essas possíveis alterações e garantir que os direitos dos trabalhadores sejam protegidos.

FUP discute regramento coletivo do teletrabalho

Em reunião realizada no dia 25 de julho, a comissão de trabalho composta por representantes da FUP e da Petrobrás que trata do teletrabalho abordou a necessidade de um regramento coletivo. Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP, destacou a importância da participação dos sindicatos na construção desse acordo: “Tudo aquilo que a empresa decide fazer sem construir um acordo entre as partes e com os trabalhadores gera problemas. E é um fato que temos um problema instalado em relação ao teletrabalho.”

A Federação relatou o histórico de mais de cinco anos de luta pela regulamentação do teletrabalho e reforçou a conquista da garantia no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para o teletrabalho integral dos PCDs, pais de PCDs, transferidos e trabalhadores com doenças graves ou dependentes nessa situação. Para os transferidos, foi destacada a possibilidade de que, caso seja necessário o trabalho presencial, os empregados possam se apresentar na unidade mais próxima de sua residência.

A FUP entende que algumas das críticas recebidas pela entidade por parte dos gestores são responsabilidade da empresa. Como destacou a diretora Cibele Vieira: “A lógica do trabalho em torno da entrega e não da jornada foi determinada pela gestão da empresa, o que fez com que as pessoas se adaptassem a ela. Hoje, a empresa não pode falar o contrário de forma unilateral. Precisamos regrar isso de forma negociada, porque as regras têm que fazer sentido no dia a dia do trabalhador.”