Categoria petroleira faz ato contra equacionamento do PP-1 e em defesa da Petros Categoria petroleira faz ato contra equacionamento do PP-1 e em defesa da Petros

Diversos, Notícias, Tribuna Livre | 2 de agosto de 2018

38020863_1980555148661613_3746758099835289600_nPetroleiros e petroleiras de todo o Brasil realizaram na manhã desta quinta-feira (2) um ato em defesa da Petros. A mobilização aconteceu em frente à sede da Petros, no centro do Rio de Janeiro, e foi parte da programação da VII Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros (PlenaFUP).

Segundo o conselheiro eleito da Petros, Paulo Cesar Martin Chamadoiro, a categoria precisa se organizar e lutar em defesa de um equacionamento justo para o Plano Petros 1. O plano de equacionammento em vigor desde o início deste ano penaliza a categoria com descontos que, em alguns casos, comprometem até 40% da renda dos beneficiários não repactuados.

“Esse equacionamento vai obrigar, se a gente não encontrar uma solução urgente, a colocar todo mundo num plano de contribuição definida que é o Plano Petros 3 que a Petrobrás soltou o balão de ensaio na imprensa e depois assumiu a autoria. Inclusive, já apresentou a proposta no Grupo de Trabalho (GT) da Petros e tem sido muito criticada porque representa uma renúncia muito grande de direitos dos participantes”.

38276288_1980557811994680_61320605294657536_nEle explicou ainda que, o plano anunciado pela Petrobrás não foi discutido no GT da Petros – criado em novembro de 2017 para discutir alternativas ao equacionamento. Além disso, ele anunciou que o GT também está construindo uma proposta alternativa e que será apresentada à categoria ainda durante o PlenaFUP.

“Esse ato de hoje é também um ato de um repúdio à atual diretoria da Petros que, apesar de estar no GT, não tem colaborado e ainda tem dificultado o acesso a informações sobre o PP-1. Essa diretoria não buscou alternativas viáveis para o equacionamento e, agora que teria a possibilidade de construir essa alternativa via GT, está boicotando”.

Em função do ato, a Petros suspendeu o expediente dos funcionários até 13h e fechou as entradas da sede com tapumes, de modo a impedir o acesso dos petroleiros ao edifício.

Equacionamento do PP-1

Em setembro de 2017, o Conselho Deliberativo da Petros aprovou o equacionamento do déficit do Plano Petros 1 pelo valor máximo – R$ 22,6 bilhões e corrigido até dezembro de 2017 chega a R$ 27,7 bilhões.

Diante da aprovação das cobranças extras, a FUP e seus sindicatos filiados ingressaram com Ações Civis Públicas ainda no ano passado para barrar cobrança do déficit do Plano Petros 1. A Federação entende que a cobrança pelo teto é abusiva e penaliza participantes e assistidos do plano.

A ação do Sindipetro/MG já obteve liminar favorável e as cobranças foram suspensas em maio. A decisão determina, além da suspensão das contribuições pelo máximo, a realização do equacionamento pelo mínimo. Outros sindicatos já tiveram liminares semelhantes.Já a ação da FUP ainda não foi julgada.

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